sábado, 12 de abril de 2008

Ontem e hoje...


Ao passar dos dias sempre fica a pergunta: que diferenças há em mim entre ontem e hoje? Que mudanças sofri? Que transformações ocorreram no meu ser? Que metamorfoses se operaram no mais íntimo da minha alma?


Como seria interessante verificar todas as nossas transformações, desde as físicas às psicológicas e, quem sabe, espirituais! Quantas células morreram? Quantas foram criadas no turbilhão do nosso bio-robot? Acaso teríamos paciência para elaborar uma listagem?????????


Mas que interessante observar as nossas reacções psicológicas. Não é possível que o Tempo não nos influencione... e saberemos usar esse Tempo para trabalhar o nosso terreno psíquico?


Um lavrador da alma tem uma ferramenta fundamental: a filosofia, que é amizade ao saber e quando esta atitude tem como finalidade o autoconhecimento certamente esse terreno ficará mais composto, arranjado, ordenado...


E para que serve a filosofia se não for para interrogar o ontem e o hoje???

1 comentário:

Richard Hermeticum disse...

Confesso que só hoje descobri o teu blog. As perguntas que colocas são, sem duvida, interessantes.
Segundo nos ensinam, não existem transmutações ao nível espiritual; talvez por ser precisamente a esse nivel que acaba a ilusão da fragmentação/separatividade.
A nível físico, penso que existem dois tipos de transformações: as que são inexoraveis e, por isso, naturais; e as que vêm do nosso mundo psicológico.
As mudanças psicológicas são sem duvida as mais interessantes de registar. Claro que para termos essa percepção de nós mesmo, temos obrigatoriamente que desenvolver a consciência (memória, atenção, etc).
Queria só salientar mais um aspecto, que é o poder do mental. A nossa percepção do real é um aspecto fundamental. O que nos pode mudar não é necessáriamente o que se passa em nosso redor, mas sim os nossos julgamentos acerca dessas mesmas acções. Também os nossos actos são exteriorizações do nosso pensamento. Sendo assim, será o nosso veiculo mental que será o grande arquitecto da nossa vida e, por conseguinte, dos nossos subcorpos.
É interessante analisar como a Mecânica Quantica diz precisamente isso...